Uma igreja Assembleia de Deus, Ministério Belém, foi proibida de celebrar cultos na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, a decisão foi dada pelo Juiz Vinicius Pedrosa Santos, da 3ª Vara Cível de Corumbá, o motivo seria o barulho excessivo causado na hora dos cultos na igreja.
A igreja foi processada por uma vizinha, que relatou não mais aguentar o barulho “ensurdecedor” vindo do templo. Mas, antes de mover a ação contra a instituição, ela afirmou ter tentado resolver o problema com os representantes da igreja, com o Ministério Público e até com a Polícia Militar, mas não obteve sucesso.
A sentença proíbe a realização dos cultos até que seja providenciado um sistema de isolação acústica que reduza o barulho das reuniões. João Lucas Martins, pastor da igreja, mostrou-se surpreso com a decisão, pois já tinha assumido formalmente com o Ministério Público o compromisso de isolar o som do templo, e teria até o dia 26 de março para cumprir o acordo.
Por entender que a decisão do juiz se trata de perseguição religiosa, o pastor irá recorrer da sentença, ele não gostou da colocação do juiz, segundo a qual “é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população”, mas argumentou, “a liberdade de culto não autoriza a poluição sonora pela igreja evangélica”.
MAIS A NOTICIA NÃO TERMINA, HOUVE UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO:
A igreja foi processada por uma vizinha, que relatou não mais aguentar o barulho “ensurdecedor” vindo do templo. Mas, antes de mover a ação contra a instituição, ela afirmou ter tentado resolver o problema com os representantes da igreja, com o Ministério Público e até com a Polícia Militar, mas não obteve sucesso.
A sentença proíbe a realização dos cultos até que seja providenciado um sistema de isolação acústica que reduza o barulho das reuniões. João Lucas Martins, pastor da igreja, mostrou-se surpreso com a decisão, pois já tinha assumido formalmente com o Ministério Público o compromisso de isolar o som do templo, e teria até o dia 26 de março para cumprir o acordo.
Por entender que a decisão do juiz se trata de perseguição religiosa, o pastor irá recorrer da sentença, ele não gostou da colocação do juiz, segundo a qual “é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população”, mas argumentou, “a liberdade de culto não autoriza a poluição sonora pela igreja evangélica”.
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Cantando louvores e protestando contra a decisão judicial que proibiu a realização de cultos na Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério Belém), evangélicos de várias congregações de Corumbá se uniram na tarde de ontem em uma carreata que reuniu pedestres, motocicletas e carros.
O protesto foi organizado pela diretoria da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que também coletou assinaturas dos participantes da mobilização. A carreata saiu de frente da sede da igreja, na rua Cabral, por volta das 14h30 e percorreu as principais ruas da área central, como Frei Mariano e a Avenida General Rondon.
"A Igreja Assembleia de Deus se sente apoiada pelo número de manifestantes que estiveram presentes em nossa carreata. Estamos nos mobilizando contra a decisão judicial que proibiu os cultos em nossa igreja. Nada em nossa igreja está funcionando, está tudo fechado. Nós questionamos: hoje, a proibição foi em nossa igreja, e amanhã, onde será? Nos sentimos ofendidos com essa decisão judicial. Essa atitude tomou proporções internacionais. Estamos recebendo apoio e outras manifestações de várias partes do mundo, estamos recebendo um grande apoio", afirmou ao Diário o pastor da Igreja Assembleia de Deus (Ministério de Belém), João Martins.
O pastor e 2º vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus rebateu a decisão. Segundo ele, a medida causou surpresa, já que, há cerca de 45 dias, a Igreja assinou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público, visando a adequação no templo. "O que foi acordado entre Ministério Público, Igreja e vizinha não foi cumprido. A vizinha não esperou o Ministério Público e já entrou judicialmente na Comarca. O juiz recebeu a petição com pedido de antecipação de tutela, não fez nenhuma perícia no local, não consultou a igreja; não houve perícia técnica com pessoas capacitadas no horário e dias certos de cultos", afirmou ao classificar a decisão como um "ato arbitrário".
O pastor João Lucas Martins relatou que considera "discriminatório" trecho da sentença judicial. "O que estamos discordando não é da vizinhança abrir mão dos seus direitos, o que não concordamos é a forma que a situação foi tratada pelo juiz em dizer - não são palavras minhas, mas o que está escrito na decisão - ‘que é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população'. Quer dizer, um caso isolado da Igreja Assembleia de Deus, acabar atingindo toda a comunidade evangélica", concluiu.
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