segunda-feira, 12 de março de 2012

ASSEMBLÉIA DE DEUS, MINISTÉRIO BELÉM FECHADA PELA JUSTIÇA

Uma igreja Assembleia de Deus, Ministério Belém, foi proibida de celebrar cultos na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul, a decisão foi dada pelo Juiz Vinicius Pedrosa Santos, da 3ª Vara Cível de Corumbá, o motivo seria o barulho excessivo causado na hora dos cultos na igreja.
A igreja foi processada por uma vizinha, que relatou não mais aguentar o barulho “ensurdecedor” vindo do templo. Mas, antes de mover a ação contra a instituição, ela afirmou ter tentado resolver o problema com os representantes da igreja, com o Ministério Público e até com a Polícia Militar, mas não obteve sucesso.
A sentença proíbe a realização dos cultos até que seja providenciado um sistema de isolação acústica que reduza o barulho das reuniões. João Lucas Martins, pastor da igreja, mostrou-se surpreso com a decisão, pois já tinha assumido formalmente com o Ministério Público o compromisso de isolar o som do templo, e teria até o dia 26 de março para cumprir o acordo.
Por entender que a decisão do juiz se trata de perseguição religiosa, o pastor irá recorrer da sentença, ele não gostou da colocação do juiz, segundo a qual “é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população”, mas argumentou, “a liberdade de culto não autoriza a poluição sonora pela igreja evangélica”.
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MAIS A NOTICIA NÃO TERMINA, HOUVE UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO:
Cantando louvores e protestando contra a decisão judicial que proibiu a realização de cultos na Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério Belém), evangélicos de várias congregações de Corumbá se uniram na tarde de ontem em uma carreata que reuniu pedestres, motocicletas e carros.

O protesto foi organizado pela diretoria da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que também coletou assinaturas dos participantes da mobilização. A carreata saiu de frente da sede da igreja, na rua Cabral, por volta das 14h30 e percorreu as principais ruas da área central, como Frei Mariano e a Avenida General Rondon.

"A Igreja Assembleia de Deus se sente apoiada pelo número de manifestantes que estiveram presentes em nossa carreata. Estamos nos mobilizando contra a decisão judicial que proibiu os cultos em nossa igreja. Nada em nossa igreja está funcionando, está tudo fechado. Nós questionamos: hoje, a proibição foi em nossa igreja, e amanhã, onde será? Nos sentimos ofendidos com essa decisão judicial. Essa atitude tomou proporções internacionais. Estamos recebendo apoio e outras manifestações de várias partes do mundo, estamos recebendo um grande apoio", afirmou ao Diário o pastor da Igreja Assembleia de Deus (Ministério de Belém), João Martins.
O pastor e 2º vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus rebateu a decisão. Segundo ele, a medida causou surpresa, já que, há cerca de 45 dias, a Igreja assinou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público, visando a adequação no templo. "O que foi acordado entre Ministério Público, Igreja e vizinha não foi cumprido. A vizinha não esperou o Ministério Público e já entrou judicialmente na Comarca. O juiz recebeu a petição com pedido de antecipação de tutela, não fez nenhuma perícia no local, não consultou a igreja; não houve perícia técnica com pessoas capacitadas no horário e dias certos de cultos", afirmou ao classificar a decisão como um "ato arbitrário".

O pastor João Lucas Martins relatou que considera "discriminatório" trecho da sentença judicial. "O que estamos discordando não é da vizinhança abrir mão dos seus direitos, o que não concordamos é a forma que a situação foi tratada pelo juiz em dizer - não são palavras minhas, mas o que está escrito na decisão - ‘que é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população'. Quer dizer, um caso isolado da Igreja Assembleia de Deus, acabar atingindo toda a comunidade evangélica", concluiu.

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